Descodificando os mistérios de Rujm-El-Hiri

por Richard Benishai | Articles

De que se trata?

Perto de Moshav Yonathan, nos Montes Golã há um local que tem sido estudado e fotografado por muitos académicos e investigadores. Este local, chamado “monte de pedras do gato bravo” em árabe, é referido em hebreu como Gigal Rephaim (roda dos gigantes). Desde a sua descoberta, em 1967, esta área tem sido investigada, medida, escavada, analisada por radar, e provavelmente muito mais. São numerosos os artigos escritos sobre este ponto remoto; procurando num motor de busca da internet, encontra-se vasta informação sobre este lugar.
Sendo geobiólogo, encarei este lugar sob um ponto de vista diferente: o seu perfil energético. Este artigo explora o aspecto físico da energia proveniente da terra, bem como os aspectos espirituais deste local ancestral.

Alguns antecedentes

Tendo ouvido amigos falar sobre Rujm-el-Hiri, como sendo um dos pontos interessantes a visitar no Golã, resolvi lá ir com o meu filho Tal. Procurámos e procurámos, mas não conseguimos encontrá-lo. A área não é a mais amistosa, repleta de rochas e arbustos. Assim, depois de algumas horas, desistimos, retornando à área de Tel Aviv, numa viagem de várias horas. Voltei mais uma vez, sozinho. De novo não encontrei o local, mesmo com auxílio de um bom mapa. Na minha terceira tentativa (Setembro de 2004) pedi ajuda de algumas pessoas de Moshav Yonathan que me guiaram até lá.

De facto o local é impressionante: o círculo maior tem mais de 150m de diâmetro; 4 círculos no total, compostos de mais de 42 mil pedras; e no centro uma grande monte de pedras (Figura 1).
A primeira questão que me ocorreu foi, o motivo para as pessoas terem feito algo assim. Aparentemente foi preciso muito trabalho, trabalho manual, por um longo período de tempo, e por um grande número de pessoas. O que as motivou?

Última viagem

Figura 1: Rujm-el-Hiri, vista aérea (crédito: Itamar Greenberg)

Voltei novamente com o meu filho (02/10/2007). Desta vez sabia como chegar ao local:

1. Vai-se até Moshav Yonathan e atravessa-se o portão traseiro (este portão por vezes está fechado, por isso deve-se ter o contacto de alguém de Moshav (para que seja aberto).

2. Conduzir pela estrada por um período longo até chegar ao sítio indicado nas Figura 2 e Figura 3.

3. Passar por um bunker militar abandonado e continuar a conduzir. O lugar será avistado do lado esquerdo.

 


Figura 2: Quando se chega a este ponto, parar e olhar para a direita


Figura 3: Conduzir passando pela grelha

O local físico

Algures ao longo do caminho, ver-se-á o local. Encontra-se depois de um pequeno ribeiro que deverá ser atravessado por 2 pessoas, apoiando-se uma na outra, para melhor estabilização. Para entrar no círculo exterior sem ter de escalar por cima das paredes, vire à direita e contorne, até à entrada nordeste, indicada na Figura 4. Aí ver-se-á uma depressão devida a recente escavação, que não existia em 2004. Por que escavaram aí? Não sei. Tudo o que existe por baixo, são pedras e mais pedras (Figura 5).


Figura 4: Vista geral de Rujm-el-Hiri

Porquê este local?

A primeira vez que cheguei a Rujm-el-Hiri e tive a oportunidade de examinar o local, e fazer algumas medições, fiquei espantado pelo seu tamanho e magnitude, e também pelos níveis de energia.
Infelizmente não tive oportunidade de lá estar mais que umas horas. No entanto, a minha curiosidade estava ao rubro. Imediatamente depois pedi a um dos meus amigos para descobrir o porquê daquela construção se encontrar ali e qual o seu propósito. Através de canalização, ele deu-me a resposta abaixo.
De referir que eu confio na sua fonte de informação, que anteriormente, em diversas ocasiões, tive oportunidade de verificar a validade.


Figura 5: Escavação para obter pedras?

 

Duas semanas depois ele disse-me:

“Este local existe há 3200 anos. É positivo para o Homem, e era usado para curar. Eram efectuadas aqui cerimónias e ofertas: flores, frutas e cristais. Os círculos de pedra representam as divindades da Terra e da fertilidade, com cada círculo representando uma estação do ano ou uma divindade responsável por essa estação.
As pessoas respeitavam muito este local sagrado, e davam graças aos deuses e entidades. O conhecimento para a construção deste lugar veio da ancestral Babel. Rujm-el-Hiri é energético e as águas contêm muitos minerais bons para a saúde. As águas são boas para tomar banhos e para beber.
Apesar de as cerimónias efectuadas naqueles tempos serem pagãs, é sabido que os Judeus vinham ao local para obter bênçãos e cura.
As pessoas que visitam este sítio (actualmente) devem conectar-se espiritualmente com o local, dando graças e respeitando as entidades e deuses da Terra [earthly] aí localizados, tudo isso para criar um círculo de energia positiva, de modo a prolongar, no futuro, as bênçãos.
Quando bem conhecido, o local era gerido por uma sacerdotisa de nome NOGIA NOGIA. O seu nome significava: Toca Deus e dá bênçãos de antigos deuses.”

Eu não tenho a certeza de que tudo o que o meu amigo canalizou seja correcto, mas quando pesquisava alguns documentos na internet, encotrei o seguinte parágrafo de um artigo de Yonni Mizrachi, que é uma das pessoas mais (se não a mais) conhecedora sobre Rujm-el-Hiri. O seu artigo, escrito há alguns anos, reforça certamente a informação canalizada.

“Nós encaramos a função de Rujm-el-Hiri como sendo principalmente um centro de ritual e/ou templo no qual cerimónias religiosas e rituais eram presenciados pelas populações urbanas que habitavam os agregados recentemente edificados no Golã (Mizrachi 1992a: 195-196, 228-242).”

Excerto de The Geometry and Astronomy of Rujm el-Hiri, a Megalithic Site in the Southern Levant (A geometria e astronomia de Rujm-el-Hiri, um local megalítico no Levante Sul), por Anthony Aveni, Colgate University e Yonathan Mizrachi, Tel-Aviv University.

O estudo

Apesar de muitos investigadores estudaram esta estrutura, nenhum pesquisou sobre o aspecto energético deste sítio. O meu conhecimento em Geobiologia levou-me a acreditar que ao longo dos tempos, e mesmo até 1.400 D.C., o Homem usou sempre as singularidades do subsolo (falhas, veios de água, vórtices, etc.) no planeamento e na localização de lugares sagrados.
Correctamente assumi que havia uma possibilidade de tal suceder aqui. E assim era, como explicado adiante. Em paralelo contactei o meu bom amigo Stephane Cardinaux, da Suíça, e enviei-lhe uma imagem aérea do local. Ele respondeu da seguinte forma:

Aqui está o que parece ser o traçado/esquema regulador de Rujm-el-Hiri, como apresentado na Figura 6:

1. O círculo maior, em redor do perímetro exterior (em vermelho), permite desenhar todos os outros círculos vermelhos, dividindo sucessivamente cada um pelo número de ouro (1,618, também conhecido como PHI).2. Os círculos amarelos são criados desenhando tangentes aos círculos vermelhos, num ângulo de 58,28º, que é o ângulo formado pela diagonal de um rectângulo de ouro.

3. O círculo azul é tangente à linha que forma um ângulo de 58,28º com o diâmetro.

Concluindo: o número de ouro permite o traçado de ambos os lados de cada uma das paredes.


Figura 6: O traçado regulador do local

Apesar de esta configuração parecer extraordinária para uma construção executada há tanto tempo, esse facto não é surpreendente.
Estruturas feitas pelo Homem, apresentando precisão na construção extremamente elevadas, eram executadas em épocas recuadas como há 5100 anos. Refiro-me especificamente a um monumento em Morbihan, em França, um local recentemente descoberto em 1963 (Figura 7).
Esta construção tem 17m de comprimento, com um corredor de entrada de 10m. No interior, e ao longo deste túnel subterrâneo, estavam colocadas diversas pedras. O que é espantoso acerca de toda a estrutura é que TODAS as dimensões estão de acordo com PHI, o número de ouro (1,618). Os ângulos formados por todas as localizações no interior do monumento também estão de acordo com PHI. E para coroar estes resultados, as várias dimensões formam uma série de Fibonacci.
Deve-se recordar que, naqueles tempos, não havia os meios para efectuar medições que temos à nossa disposição actualmente.
E por vezes descobrimos e medimos certas estruturas sem fazer qualquer correlação com o Número de Ouro. Como exemplo, o cromeleque de Borrowston Rig, na Escócia, descoberto por Alexander Thom, tem cerca de 4.500 anos. Apesar de o autor ter medido este local com precisão, ele não encontrou nenhuma relação com PHI.
.


Figura 7: Um monumento antigo com 5.000 anos (segundo Robert Chalavoux)

Parâmetros energéticos

Os parágrafos seguintes fornecem uma panorâmica dos parâmetros energéticos usados nas medições efectuadas em Rujm-el-Hiri.

Introdução
Todo o universo está repleto de campos energéticos e vibracionais. Nós, e o ambiente em que vivemos e trabalhamos, somos constantemente afectados pelas vibrações de cada um, já que os nossos pensamentos são energia e vibração. A qualidade de qualquer lugar pode ser qualitativamente medida pela verificação de certos parâmetros, tais como: nível vibracional básico, magnetismo, cor da onda de forma e proporção das energias cósmicas e da terra (ou telúricas). Todas as medições podem ser obtidas usando um pêndulo e respectivos gráficos.

Vibrações Básicas
As vibrações (energia) de qualquer local podem ser medidas em unidades Bovis, assim designadas em homenagem a Antoine Bovis. Estas unidades são usadas para indicar a vitalidade de um local ou de um objecto, como comida, ou a saúde de uma pessoa. A escala Bovis mede a grandeza dos comprimentos de onda das partículas de luz ou bio-fotões, que são partículas invisíveis de luz.
Há vários anos atrás, a vitalidade do planeta era medida em 6.500 unidades Bovis. No entanto, há poucos anos, este número subiu para 10.000 unidades. Actualmente a Terra vibra a 12.000 unidades. Este nível é uma referência ao ponto neutro da escala, que não dá nem tira energia. Tenho medido níveis de energia tão pequenos como zero unidades Bovis (e por vezes níveis negativos) para locais repletos de veios de água subterrâneos e/ou falhas.
Normalmente, num veio de água subterrânea obtenho uma leitura de 4.000 unidades Bovis. Após completar a limpeza, a energia de uma casa pode atingir 60.000 unidades Bovis.

Cor das Ondas de Forma
Campos de ondas são gerados por todos os elementos vibrantes. Estes campos influenciam a nossa saúde porque ressoam com as nossas células que actuam como circuitos oscilantes. O campo assim criado ressoa em todo o espectro (amplitude) de cores, algumas visíveis, outras invisíveis ao olho Humano. O espectro é ainda dividido nas fases eléctrica e magnética. Investigações mostram que um campo magnético é benéfico para o Homem, ao passo que um campo eléctrico é prejudicial.

Alguns exemplos de cores de ondas de forma:

□ Branco (fase magnética) representa um local espiritual.
□ Ultra violeta (UV) é um nível positivo elevado; encontra-se na fase magnética, ou benéfica, e é encontrada por vezes em casas.
□ Verde positivo (não é uma cor) corresponde a um local sagrado ou benéfico.
□ Vermelho (fase eléctrica) corresponde a um local que tenha sido destruído pelo fogo, ou de sofrimento.
□ Verde negativo (não é uma cor) é encontrado em locais onde pessoas tenham sido torturadas ou sacrificadas. É também a cor da onda de forma de um local onde a água subterrânea, e as redes patogénicas, se encontram.
□ Preto (fase eléctrica) representa a morte.

Classificação dos Mundos
Quando se lida com qualquer local, podemos classificar esse lugar em um dos 7 mundos, dimenções ou planos. Os mundos são:

□ Físico
□ Etérico
□ Astral
□ Mental
□ Causal
□ Espiritual
□ Divino

Cada categoria está dividida em 7 níveis, num total de 49 níveis, variando de 1 a 49.

Locais de Elevada Energia

Para locais de elevado nível é mais correcto referir os valores de um modo relativo, em vez de usar unidades Bovis. Os valores serão então indicativos do nível energético daquele local particular. Os resultados são dados em HLP (High Level Places – lugares de elevada energia).

Níveis energéticos em Rujm-el-Hiri
De modo a avaliar os níveis de energia em Rujm-el-Hiri, as medições foram feitas para cada anel, e entre anéis. Vários parâmetros foram tidos em conta, e os resultados encontram-se na Figura 8. Os parâmetros encontram-se identificados no seguinte exemplo:

500 kB
UV Mag.
Mental (25)
200 HLP
Forte

500 kB = nível energético, em unidades Bovis (Vibrações Básicas)
UV Mag. = cor da vibração e fase (Cor da Onda de Forma)
Mental (25) = tipo de mundo e nível (Classificação dos Mundos (Campos))
200 HLP = nível de energia relativo (Locais de Elevada Energia (High Level Places))
Forte = indicação relativa do nível de energia.


Figura 8: Rujm-el-Hiri com mapa energético

Semelhanças com construções mais recentes

Nos meus estudos em Israel, e em França, sobre antigas igrejas e sinagogas, encontrei sempre o mesmo tipo de construção e disposição dos edifícios em relação à geologia. De facto, em todos os casos, o corredor da entrada principal encontra-se sempre centrado sobre uma falha e, às vezes, sobre uma corrente de água subterrânea (neste caso, uma falha inundada). E mais ainda, se a falha faz um desvio nalgum ponto, assim o faz o edifício, acompanhando a falha.
Deste modo, em Rujm-el-Hiri, procurei um veio de água subterrânea, e encontrei-a. A água flui de Oeste para Este, tem uma largura de 2,10m e corre a uma profundidade de 33 metros. O fluxo da corrente é de 5 metros cúbicos por hora (m3/h). Adicionalmente à corrente, também há uma falha de 6,70m de largura, a uma profundidade de 51 metros.
Quando nos posicionámos no centro do ribeiro subterrâneo, a cerca de 10m da parede exterior, o nível de energia era de 4kB, como seria de esperar. À medida que me aproximava da parede, o nível de energia aumentava rapidamente. A uma distância de 2m o nível era já de 100kB.
A forma é o segredo para este elevado nível energético. A grande quantidade de pedras, amontoadas numa configuração circular e concêntrica, permite e propícia uma mudança na fase da energia e o seu aumento de nível. Tenho visto isto acontecer em monumentos sagrados: a energia da água subterrânea é negativa fora e até ao perímetro do edifício. Imediatamente no interior do perímetro, a polaridade muda para positiva, devido à forma da construção. É este o caso em Rujm-el-Hiri. Do outro lado do monumento (Este), o nível de energia é ainda muito elevado, mesmo a certa distância da parede exterior. O mais afastado que pude verificar foi 20m, já que uma rede e avisos de minas impediram o meu avanço. Mesmo nesse ponto, o nível era de 900kB.

Uma ligação energética

Quando me encontrava na vedação, no lado Este, notei uma montanha à distância, com uma grande antena no topo (ver Figura 9).

Aplicando, uma vez mais, os conhecimentos adquiridos em anteriores experiências, considerei a possibilidade de Rujm-el-Hiri ter uma ligação energética com a montanha. Procurando, encontrei a ligação de 1,5m de largura com a montanha.
O nível energético quando estava na ligação era de 1,1MB (1,1 milhão). Seria interessante pesquisar aquela montanha.
Ligações desta natureza foram encontradas em França. E de certeza existem em outros locais, unindo pequenas e grandes igrejas de uma vila, ou localidade, à próxima.


Figura 9: Montanha à distância

Porque as flores só crescem aqui?

Há um local único e especial em frente da pilha de pedras central, mamoa ou tumulus, onde flores altas crescem (ver Figura 10).
Aparentemente era um sítio incomum para plantas cresceram, por isso verifiquei o seu nível energético e obtive 1,7MB! Pesquisas posteriores revelaram que há uma chaminé de 1,20m de diâmetro no centro dessa área.
Para saber sobre chaminés, por favor, consulte o nosso artigo: Chaminés e vórtexes. Aparentemente, as plantas crescem neste ponto árido devido ao elevado nível de energia.
O tempo de subida e descida desta chaminé era de 45 segundos cada, e o seu período de pausa era de 15 segundos


Figura 10: Plantas crescendo num determinado local

A mamoa ou tumulus

A pilha central de pedras (ver Figura 11) é bastante larga e com alguns metros de altura. O melhor acesso é pelo lado Este. Uma representação esquemática é dada pela Figura 12.


Figura 11: Vista do tumulus

Uma vez no topo, vi um buraco pequeno e outro maior. Ambos dando acesso a um túnel no interior do tumulus (ver Figuras 13 a 16).

Enquanto estava no topo desta elevação, verifiquei o nível de energia. Medi 2MB. Enquanto fazia as medições, senti sensação de formigueiro nos meus dedos. Mentalmente abri/activei este local e fiz outra medição. O nível ascendeu a 4MB.

Enquanto estava precisamente por cima do meio do túnel, localizei um centro de elevada energia: uma chaminé com 1 minuto de subida, e descida, cada, e 20 segundos de período de pausa.

Realizei um procedimento de harmonização neste local. De seguida a energia subiu para um nível incrível!! Os parâmetros energéticos verificados eram os maiores possíveis:

6 MB = nível energético em unidades Bovis (Vibrações Básicas)
Branco Mag. = vibração da cor e fase (Cor da Onda de Forma)
Divino (49) = tipo de mundo e nível (Classificação dos Mundos)
2000 HLP = Nível de energia relativo (Locais de Elevada Energia (High Level Places))
Excepcional = indicação relativa do nível de energia.


Figura 12: Representação esquemática do tumulus


Figura 13: Entrada principal do tumulus

Figura 14: Interior da divisão maior

Figura 15: Grande pedra de separação

Figura 16: Entrada posterior

Em Conclusão

Este monumento necessitou de uma enorme quantidade de esforço humano para ser erigido. Não acredito que as pessoas naqueles tempos, preocupadas com a sobrevivência básica, despendessem tanta energia numa construção para ver estrelas ou para saber quando seriam os dias mais curtos ou mais longos. Formações mais simples e fáceis de executar poderiam ter sido usadas. No entanto, concordo com a ideia sugerida de que este monumento era usado como local de cerimónias e rituais. Baseio as minhas conclusões no paralelismo do aproveitamento da área geográfica/geologicamente para obtenção de um nível energético elevado:

1. Falha subterrânea e veio de água subterrânea
2. Chaminé poderosa precisamente no centro do tumulus
3. Outra chaminé em linha com a falha
4. Criação de uma inversão de energia pela formação de círculos concêntricos.

Para mais informação pode simplesmente pesquisar Rujm-el-Hiri ou Rogem Hiri num motor de busca da internet, e obterá centenas de referências.

Rujm-el-Hiri revisitado

Em Fevereiro de 2008 voltei de novo a Rujm-el-Hiri, desta vez com um amigo que canaliza espontaneamente informação do plano espiritual. Géèma (o seu nome canalizado) também é geobiólogo. Ele tem a capacidade de ver o invisível a “olho nú”. Chegámos depois de ter passado algum tempo em Kursi (ver o artigo Kursi – Descobertas fantásticas). Não conseguimos aproximarmo-nos do monumento devido a um pequeno rio que bloqueava o nosso caminho (viemos a descobrir mais tarde que este obstáculo no nosso percurso, não era acidental).
Géèma então sentou-se no carro e começou a escrever. A sua escrita era espontânea, estando em contacto mental com a sua usual fonte (a sua “família”). Segue-se a transcrição da comunicação.

“Na vossa frente vocês têm o que podemos referir de “um local perfeito”, o centro e as extensões do centro, em forma de círculos. [Muito semelhante a atirar uma pedra num lago e observar as ondas propagarem-se]. É verdade que há várias interpretações sobre a natureza deste local. É um local altamente energético, apesar de o seu nível de vibrações ser inferior àquele que visitaram no mesmo dia [Kursi]. Este local é um centro energético para curar doenças.
No início, estabeleceram-se povoados na secção Norte dos círculos, antes da sua criação. Nessa altura, os xamãs desta civilização pagã notaram que existiam numerosas doenças entre as pessoas, e mesmo entre os animais.
Os xamãs estabeleceram ligação [espiritual] para descobrir a razão destas doenças; como resultado, estas paredes circulares foram erigidas, em redor de um ponto perfeito, de acordo com as instruções recebidas pelos xamãs. O ponto central pode ser considerado como o chakra da Terra para esta área.
Foram obtidos resultados excepcionais, e oferendas eram constantemente entregues a estes círculos, considerados como espíritos. Em cada estação oferendas eram feitas a diferentes espíritos. Muitos anos depois, forças invasoras destruíram ou baniram os habitantes desta área.
Os novos colonos nunca souberam a razão, nem o uso, desta construção circular, e da sua perfeita geometria. Eles usavam os círculos para tudo e para nada, em especial para proteger as suas mulheres, crianças e animais da ameaça de invasores.
Se vocês quiserem usar este local, não poderá ser com objectivos monetários; deve ser usado apenas para ensinamentos esotéricos, para as ciências sagradas ou secretas e também para pessoas que sofram de doenças respiratórias. Este monumento não deve ser reparado ou restaurado; deixem-no como está, pois certas coisas que não podem ser separadas, não devem ser alteradas por acidente.
Voltem a visitar este sítio dentro de algum tempo, pois algumas energias vão-se modificar.”