Uma cidade Nebateia no Neguev – Avdat

por Richard Benishai | Articles

Localização geográfica

Avdat foi fixada na sua actual localização (ver Figura 1) como ponto de convergência para as várias rotas de caravanas que atravessavam o deserto do Neguev. Foi fundada no primeiro século A.C. Um conjunto de construções, que constituía o templo e edifícios públicos, eram visíveis a grande distância e serviam como marcos para as caravanas.

 


Figura 1: Avdat no mapa

Survey of Israel

Avdat foi estabelecida, no primeiro século A.C., pelos Nebateus (1), como local de descanso e recuperação para as caravanas exaustas. Esta cidade tinha um complexo sistema de canalização para reunir e armazenar as escassas chuvas anuais..

Avdat é um local de energia elevada

Estimulado por um amigo, comprometi-me a pesquisar este suposto local de elevada energia. Desde a minha casa, procurei a localização numa imagem aérea (ver Figura 2).

 

Figura 2: Local preliminar de busca

Usando o meu pêndulo encontrei uma falha (F1) e uma corrente de água subterrânea (W2) localizando-se mesmo por baixo do centro da zona. Descobri também outra corrente de água (W1) atravessando a parte dianteira da área, na Igreja a Norte. Enquanto procurava chaminés, localizei 3 desses fenómenos (C1 a C3).

Para mais informação sobre chaminés, leia, por favor, o nosso artigo: Chaminés e vórtexes.

Havia duas linhas energéticas unindo a chaminé C3 à C1 e à C2. Cada linha tinha cerca de 1,30m a 1,60m, de largura, com um nível de energia de cerca de 1,2 milhões de Bovis.

Eram evidências suficientes para garantir a longa viagem a Avdat, desde a minha casa, a 2 horas de distância.

A primeira viagem

A 17 de Maio fui a Avdat, na esperança de recrutar o meu filho para auxiliar-me. O meu filho Tal estudava numa escola próxima, a Norte de Avdat e a poucos minutos de distância (o colégio Midreshet Ben Gurion). Infelizmente naquele dia ele estava ausente numa excursão. Assim, avancei sozinho. Estava um dia quente e “apanhei” uma queimadura solar. Não havia humidade, por isso era confortável estar no calor.

Nota: ao longo deste artigo, alguns termos usados podem ser estranhos ou novos para o leitor. Para mais detalhes ou significado e definições dos parâmetros usados na caracterização das singularidades, consulte o artigo sobre Parâmetros Energéticos.

Comecei a procurar a primeira chaminé (C3, na Figura 2). Esta chaminé estava localizada exactamente em frente da adega (ver Figura 3). Na Figura 3, o centro da chaminé está indicado a vermelho. Os limites desta chaminé também estão indicados nesta figura.

 

Figura 3: Localização da chaminé C3 na adega

Localização C3
Tipo de entidade: chaminé
Nível de energia: 2 milhões de Bovis
Cor da vibração: branco
Tipo de mundo: divino (43)
Tempo de actividade (subida/descida): 2 min. 10 s
Tempo de pausa: 50 s
Tamanho: 4m diâmetro

Desta localização comecei a procurar ligações às outras duas chaminés (C1 e C2). A união desde C3 para C2 tinha cerca de 1,60m de largura, e a sua energia era de 1,2 milhões de Bovis. A segunda união, desde C3 para C1 tinha 1,35m, de largura e uma energia semelhante de 1,2 milhões de Bovis. As outras duas chaminés foram analisadas, com os resultados abaixo. A chaminé no local C2 encontrava-se pertíssimo da borda do penhasco. O centro de C2 está indicado a vermelho, com o perímetro a amarelo. Não é surpreendente que o perímetro tenha uma forma elíptica, como foi descoberto nas chaminés do Monte Tabor, bem como em outros sítios. O que é interessante acerca da localização da chaminé é a sua proximidade com a berma do penhasco.

Localização C2
Tipo de entidade: chaminé
Nível de energia: 2,2 milhões de Bovis
Cor da vibração: branco
Tipo de mundo: divino (46)
Tempo de actividade (subida/descida): 1 min.
Período de pausa: 35 s
Tamanho: 2,60m diâmetro

 

Figura 4: Localização da chaminé C2

A terceira chaminé detectada, C1, era directamente oposta a C2. Ver Figura 5.

Localização C1
Tipo de entidade: chaminé
Nível de energia: 1,7 milhões de Bovis
Cor da vibração: ultra violeta
Tipo de mundo: espiritual (42)
Tempo de actividade (subida/descida): 50 s
Período de pausa: 45 s
Tamanho: 2,30m diâmetro

 

Figura 5: Localização da chaminé C1

A canalização

Após a minha primeira viagem a Avdat pedi ao meu bom amigo, e colaborador, Géèma (o seu nome canalizado), para fazer alguma canalização sobre o local, e o trabalho, que eu tinha feito até à altura. Géèma, também geobiólogo, tem a capacidade de ver o invisível a “olho nú”. Segue-se uma transcrição parcial relacionada com Avdat:

“Antigamente, as comunicações entre homens eram conseguidas pela pela realização de longas viagens a pé ou usando animais. Frequentemente, demorava-se mais de 10 dias a chegar a um local onde homens, mulheres e crianças pudessem descansar e recuperar, regenerar as suas células desidratadas, comer e dormir. Com esse objectivo, criaram esta estação [Advat], onde se podiam regenerar, antes de retomarem, mais uma vez, o seu caminho. Por vezes viajavam com a família, e regressavam após alguns anos. Usando os seus poderes mentais e espírituais, eles criaram um sítio com elevadas vibrações, não só para recuperar, mas também para se ligarem ao seu Eu superior. Durante a sua longa noite de sono, eles resolviam problemas em outros planos (outros mundos).

Muito regulamente, eram criadas formas pensamento ecuménicas, devido aos vários tipos de crenças e religiões, reunidos neste local. A ideia geral era ligarem-se ao Ser Supremo pertencente a cada um.

O que estão a medir hoje é a memória das rochas, e da terra, de acontecimentos passados. Este triângulo [C1, C2 e C3] é uma zona de cura, para aqueles que sofrem de fraqueza geral e perca de saúde. Esssa pessoas devem visitar Avdat, e vocês ficarão surpreendidos com a sua rápida recuperação.

Será bastante acertado criar neste local uma infraestrutura que permita certas pessoas aqui dormir, o trabalho de regeneração é feito de noite. Avdat faz parte dos 18 locais de elevada energia. Cada local tem uma função na correcção da saúde. Devido aos vossos escritos e solicitações, este local será aberto. Definam e marquem a localização exacta no vosso artigo. A vossa ideia será captada por alguém que montará a infraestrutura.

Segunda viagem

Baseado na informação obtida por canalização, regressei a Avdat em 14 de Junho, e desta vez com o meu filho Tal. Procurávamos as localizações exactas das primeiras três chaminés, a fim de as identificar no mapa, de acordo com as instruções que tinha recebido via canalização. Deste modo, encontrei as 3 chaminés e, em conjunto, fizemos as medições das distâncias.

Nesse momento o meu filho perguntou: “Porque não procura outras chaminés?”.
Assim o fiz e encontrei mais 3. A rede completa das chaminés encontra-se detalhada na Figura 6. As anteriores 3 chaminés foram renomeadas. As localizações exactas estão apresentadas nos esquemas detalhados, com medidas, nas figuras seguintes (Figuras 7 a 11).

 

Plan du réseau des cheminées

Figura 6: Esquema da rede de chaminés

Detalhes destas chaminés:

Chaminé Nível energético (Bovis) Tamanho (m) Anterior
CCT1 2 000 000 4,0 dia. C3
CCT2 540 000 2 x 1,25  
CCT3 580 000 2,60 dia.  
CCT4 1 700 000 2,30 dia. C1
CCT5 2 200 000 2,60 dia. C2
CCT6 600 000 2,30 dia.  

 

Figura 7: Localização da chaminé CCT2

Figura 8: Localização da chaminé CCT3

Figura 9: Localização da chaminé CCT4

Figura 10: Localização da chaminé CCT5

Figura 11: Localização da chaminé CCT6

Descobertas relacionadas com geobiologia

Verifiquei alguns outros aspectos relacionados com a geobiologia, tais como falhas, correntes de água subterrânea e redes electromagnéticas. As linhas Hartmann e Curry são parte das redes electromagnéticas globais, cujas energias circulam de Norte-Sul/Este-Oeste para as Hartmann. A rede Curry encontra-se com 45 graus de inclinação (NO/SE e NE/SO) em relação à rede Hartmann. Uma planta geral de toda a área encontra-se na Figura 12.

 

Figura 12: Planta geral de Avdat

Entrada Principal

Na entrada principal do local (ver Figura 13), há um certo número de linhas electromagnéticas. Já que toda cidade foi construída num ângulo de quase 45 graus Norte-Este, as linhas que passam sob a entrada principal são do tipo Curry. Estas linhas estão ilustradas na Figura 14, foram criadas pelos construtores, usando um processo mental referido como “desmultiplicação” ou divisão, onde parte das recém criadas linhas são positivas – usualmente no interior do edifício -, e as restantes são negativas – usualmente perto do exterior.

Este arranjo, usado em igrejas e catedrais, permite uma limpeza energética de cada pessoa, à medida que avança em direcção à entrada. Deste modo, viajantes chegando de todas as direcções, e trazendo com eles energias negativas (e/ou positivas), eram libertados e limpos antes de entrar na área de Avdat.

Adicionalmente, uma corrente de água subterrânea passa na entrada principal. É interessante notar que a largura da corrente é exactamente a largura da entrada. Isto indica que por mais de 2.000 anos a corrente não sofreu alteração da sua direcção, a menos que já não haja água aí, e o que eu medi tenha sido a memória da água.

Outra zona de entrada, perto da entrada principal, é o caminho para p largo da Igreja (ver Figura 15). Este caminho também apresenta uma corrente de água (W2), e uma falha (F1), combinação que se mantém ao longo de todo o comprimento do local. (ver Figura 2). Estando sobre a corrente, o nível de energia era de 220.000 Bovis. A direcção da água era das traseiras para a frente da área. A falha tinha uma largura de 50cm e, apenas ela, transportada um nível energético de 60.000 Bovis. Estas particularidades são encontradas em construções anteriores e posteriores, em diversos locais. Por exemplo, no Egipto, o Templo de Luxor foi construído de modo a coincidir com a falha subterrânea ao longo do seu comprimento total; também a Catedral de Notre Dame de Paris foi construída de modo a acompanhar a falha subterrânea. Devido a isso, ambos os edifícios apresentam uma curvatura. As entradas em Luxor também são da largura da corrente subterrânea.
Para mais indicações sobre este modo de construção, consulte o artigo Arquitectura não visível.

Igreja de S. Teodoro

É a igreja a Sul (Figura 16). Há igualmente uma segunda igreja a Norte, que eu não tive tempo de analisar. A igreja a Sul é indicada como a Igreja de S. Teodoro. São Teodoro foi um mártir. Esta igreja tem duas linhas de colunas que estão posicionadas sobre as linhas Curry e Hartmann, como se encontra em igrejas posteriores. Tudo isto indica que as pessoas deste período estavam cientes das energias da Terra e das suas redes, e usavam-nas para seu proveito. O nível energético no altar era cerca de 430.000B. Provavelmente esse valor é devido à ligação energética entre as chaminés CCT1 (adega) e CCT6.

 

Figura 13: Vista do vale através da entrada principal

Figura 14: Divisão de linhas na entrada

Entrée de la place (Enceinte sacrée)

Figura 15: Entrada para o largo da Igreja (Recinto Sagrado)

Vue de face de l'église Saint Théodore

Figura 16: Vista fronteira de S. Teodoro

 

Nabateus (1) – um povo Semita que habitou o Neguev e o antigo reino de Edom na Transjordânia, desde o século terceiro A.C. ao século VII D.C.. De início eram nómadas, tornando-se comerciantes e liderando caravanas ao longo da Rota das Especiarias (antiga rota de caravanas trazendo especiarias da Arábia até às costas do Mediterrâneo). Fundaram seis cidades no Neguev. Não deixaram registos escritos, mas são mencionados em fontes Gregas e Latinas.<<Voltar