Arquitetura não visível

por Richard Benishai | Articles

Ao analisar vários locais, tanto em França como em Israel, o autor encontrou uma forte parecença enquanto fazia o mapeamento energético de vários edifícios religiosos, tais como igrejas e sinagogas. O mapeamento energético demonstra todas as perturbações geológicas subterrâneas, perturbações essas que eram usadas para beneficiar os locais e elevar grandemente o seu nível energético.
Os nossos antepassados deixaram nada ao perigo e tiveram em conta singularidades subterrâneas escondidas, antes de colocar a primeira pedra. Com o tempo e progresso industrial, os construtores deixaram de consideram os efeitos do Cosmos e da Terra.

Geobiólogos eminentes, tais como Georges Prat, têm estudado este assunto. Como um tributo ao seu trabalho, deixe-nos apresentar aqui uma síntese enriquecida com as experiências e estudos feitos por Richard Benishai nesta matéria. Há centenas de exemplos que podem ser apresentados. Apenas alguns são aqui examinados para explicar a arquitetura não-visível.

Introdução

Há vários milhares de anos atrás, as pessoas viviam juntamento com a natureza, porque não havia outra possibilidade nessa altura. Possuíam um sentido inerente e natural para o seu ambiente. Usavam as suas mãos para sentir as energias vindas do solo, para localizar o local adequando para construir o seu abrigo. Um exemplo desta prática pode ser visto nas Colinas de Golã, perto do Gamla, onde centenas de mesas de pedra e dolmens foram erigidos (há 5500 anos atrás). Com o passar do tempo, começaram a viver em grupos ou pequenas vilas e o seu sexto sentido começou a diminuir. Assim, começaram a usar instrumentos, tais como varinhas de adivinhação e radiestésicas, pêndulos e outros meios de deteção. Contudo, ainda tinham o conhecimento da necessidade de viver num local saudável.

Estamos no ano de 2005. O Homem está completamente imerso no mar da tecnologia, os seus sentidos estão reduzidos ao mínimo. Muito poucos sabem que as más energias, tal como as boas, são originadas debaixo dos seus pés. Ao construir uma casa, a localização é selecionada tendo em conta o preço, proximidade a escolas, centros comerciais e acessibilidade. Energias? A grande maioria não sabe que as vibrações provenientes da Terra podem provocar doenças ou pior. Poucos arquitetos em Israel consideram esta área ao planear a casa de um cliente. Há mais conhecimento na Europa sobre a Geobiologia ou como a Terra influencia todos os seres vivos.

Redes e outras singularidades

Definições

É do conhecimento geral que o nosso planeta é coberto por muitas redes eletromagnéticas: Romani, Peure, Palms, Hartmann, Curry, Wissman, etc… A maioria é gerada por metais, no coração da Terra, em conjunto com forças cósmicas. Algumas são benéficas, tal como ouro, prata e cobre, enquanto que outras são neutras e outras prejudiciais para a nossa saúde (Hartmann, Curry, Wissman, etc…)

Correntes de água subterrânea atravessam o interior da parte superficial da crosta, atuando como o fornecedor de sangue do planeta. A fricção das moléculas de água com a Terra gera um número de fenómenos físicos: aumentam os raios gama e raiação infravermelha, campos elétricos e magnéticos e frequências de rádio. Estes efeitos causam alguns problemas menores ao princípio, seguindo-se eventualmente doenças sérias. Os nossos antepassados sabiam disto e usavam pedras, estrategicamente posicionadas para neutralizar a negatividade (Stonehenge em Inglaterra e Carnac em França).
As falhas são causadas por placas de rocha separadas que escorregam uma contra a outra. De vez em quando, diferenças no material (rocha e areia, argila e areia, etc…) criam uma falha. Através das falhas gases nocivos conseguem escapar até à superfície (radão). As falhas têm um impacto negativo no Homem, animais, plantas de uma maneira similar à água.

 

Medidas

O Egito e os Faraós eram peritos no que diz respeito ao uso dos pêndulos. Provas na forma de desenhos feito em papiro, mostram que os padres usavam pêndulos de madeira e pedra. O Faraó segura, nas imagens mais populares, dois paus sendo que um deles é um pêndulo e o outro uma varinha radiestésica.
Ao fazer as medidas, o autor usou versões modernas das ferramentas antigas: varinhas radiestésicas, Varinhas Y e pêndulos. Ver Figura 1. Os valores de energia foram medidos em unidades Bovis (Bovis foi um engenheiro Francês, que trabalhava com Simonton, um físico), usando um gráfico mostrado na Figura 2.

Y-rods

Antennes

Pendules En métal Super IsisPendulum

Figura 1: ferramentas usadas pelo autor

Figura 2: Gráfico usado para Níveis energéticos (Bovis)

Bovis estabeleceu que todos os seres vivos têm uma certa vitalidade que pode ser medida em Angstroms. Isto é também verdade para locais no planeta. Tinha-se estabelecido 6500 unidades Bovis (equivalente a Angstroms), naquela altura. Este nível subiu há uns anos para 10.000 e hoje encontra-se a 12.000. Um lugar que mede 12.000 unidades Bovis, não recebe nem emite energia: é neutro.
O gráfico mostrado na figura 2 é usado com um pêndulo, para medir níveis energéticos, em unidades Bovis. Singularidades, tais como redes ou água ou falhas são detetadas por varinha Y ou varinhas radiestésicas.  Veja a nossa página Produtos ). O pêndulo pode ser usado para verificar a profundidade ou a quantidade de água de uma corrente subterrânea.

Esboço de edifícios antigos

Parâmetro usados

Um ou mais das seguintes diretrizes físicas, matemáticas ou visíveis foram usadas nos esboços de lugares antigos. Estas diretrizes são totalmente ou parcialmente conhecidas pelos construtores e arquitetos hoje em dia, uma vez que elas têm sido usadas há centenas de anos. São referidas como Elementos Visíveis. Outros elementos podem ser vistos, calculados ou até sentidos pela maioria, sem qualquer treinamento específico.
Estas são parte da arquitetura não-visível.

Elementos Visíveis num edifício antigo

  • Direção do nascer e pôr-do-sol, usada em catedrais e igrejas; ver Figura 3.
  • De frente para a direção de um local santo, tal como na religião Judeia e Muçulmana.
  • Baseado em representações geométricas dos céus, Terra e solo (esboço em igrejas); ver Figura 4
  • Dimensionado usando o cúbito real e o Número de Ouro, tal como foi feito para o esboço do antigo Jerusalem (de acordo com o trabalho de John Mitchell)
  • Usar o ângulo de pirâmide (51 51’) para desenhar o esboço, ver Figura 5
  • Dimensionado usando notas musicais, especialmente para elevações, tal como mostra a Figura 6 para Chartres.
  • E outras…

 

Figura 3: Estabelecer a Direção do Sol

Figura 4: Representação Geométrica

Figura 5: ângulo da Pirâmide de Kheops na Catedral de Estrasburgo

Figura 6: Notas Musicais com Elevação

Elementos não-visíveis

Nos parágrafos seguintes, são fornecidas referências e descrições sobre o uso de arquitetura não-visível, para introduzir o assunto. A lista a baixo inclui considerações tiradas por antigos construtores que não são tão óbvias e conhecidas para a amaioria:

  • Uso de correntes subterrâneas: água corrente em redes complexas, a uma profundidade de 3-4 metros a baixo da superfície chegando até aos 300metros de profundidade
  • Uso das Linhas de Hartmann: redes globais eletromagnéticas, que correm de Norte-Sul/Este-Oeste, separadas cerca de 2-3 metros
  • Uso das Linhas de Curry: As linhas de Curry faz um angulo de 45º com as Linhas de Hartmann, separadas de 4 a 8 metros.
  • Uso de falhas (fraturas): as falhas são descontinuidades subterrâneas, tais como placas rochosas divididas, rocha e areia, argila e rocha, etc…
  • Uso do fluxo sagrado de energia: as linhas conectam permanentemente locais no nosso planeta. Ver Figura 7. Estas linhas eram usadas como transportadores de energia.

Estas singularidades são definidas mais à frente.

 

Redes e outras singularidades

Antigamente

Tudo começou provavelmente com o posicionamento dos dolmens e menires há 6000 anos atrás. Os dolmens eram usados como enterros temporários, enquanto que os menires estavam localizados em determinados lugares para neutralizar os locais negativamente carregados. Exemplos de dolmens e menires são dados na figura 8 e figura 9.
Analisámos dolmens em Gamla. O mapeamento energético dos dolmens é mostrado na figura 10.
Estas mesas de pedra localizavam-se de maneira a poderem cair sobre correntes de água subterrânea. Normalmente havia um cruzamento de linhas Hartmann e Curry no mesmo local. As linhas Hartmann e Curry são parte das redes eletromagnéticas globais e as linhas Hartmann correm de Norte-Sul/Este-oeste. As linha Curry fazem um ângulo de 45º com as de Hartmann. Esta disposição cria um local bastante energético, sendo a energia distribuída aqueles que vivem aí.

Figura 7: Linhas de Fluxo de alta energia

Figura 8: Dois Dolmens em Gamla (Israel)

Figura 9: Menir em Gauchmatt (França)

Figura 10: Esboço energetic de um Dolmen

Mais tarde

Há uma sinagoga antiga onde Jesus rezou em Caupernaum (Kfar Nachum), perto do mar da Tibéria. Este edifício de pedra branca, datado de 351 a.D., foi erigido numa construção prévia, feita de pedra negra (ver Figura 11).

Figura 11: Nova Sinagoga sobre a Antiga Sinagoga

 

Sobre o esboço energético desta sinagoga, mostrado na Figura 12:
De uma forma geral, podemos ver as colunas espaçadas e posicionadas sobre as linhas Hartmann. A rede eletromagnética de Hartmann é composta por linha que correm de Norte-Sul (a cada 2 metros) e Este-Oeste (a cada 2,5 metros). Além disto, a rede de linhas Curry, que fazem um ângulo de 45º com as linhas Hartmann, estão mais espaçadas entre eles do que as linhas Hartmann.
No centro do edifício, há um rio subterrâneo (a uma profundidade de 164m) e uma falha (a uma profundidade de 354m).
À medida que nos aproximamos da traseira da sinagoga, o nível de energia aumenta bastante.

Figura 12: Esboço energetic da Sinagoga de Kfar Nachum

Uma igreja mais recente

Neste exemplo, os construtores usaram dois números poderosos: o Número de Ouro (1.618) e 72. O Convento de Reinacker, perto de Estrasburgo, França, tem quase 700 anos. É a residência de um grupo de Irmãs Franciscanas, que trabalham e rezam lá (ver figura 13). De acordo com as nossas descobertas, a capela foi construída usando os mesmos princípios usados nas antigas capelas e igrejas: posicionando o eixo orientado de Oeste para Este; localizando o eixo principal sobre uma corrente subterrânea; posicionando as colunas de suporte num cruzamento de linhas Hartmann e Curry; entre outros.

Figura 13: Convento de Reinacker

 

O primeiro detalhe que salta à vista são as dimensões da nave (14.90 x 9.00). Curiosamente, 9.00 x φ = 14.56, em que φ é o Número de Ouro, 1.618, isto não é uma coincidência uma vez que os construtores daquela altura faziam os quartos com tamanhos de acordo com o Número de Ouro.
Outro aspeto interresante é o angulo formando pelo teto da nave. Mede 72º. Este número foi selecionado pela sua força (72 nomes de Deus em Hebreu, 72º entre cada ponto num pentágono, 72 chakras num corpo, 72 dias de luto pelo faraó, etc…)Ao olhar para o esboço da capela, Figura 15, há alguns pontos a considerar:

  • Todas as colunas estão localizadas sobre cruzamentos de linhas Hartmann.
  • Todas as colunas estão localizadas sobre cruzamentos de linhas Curry.
  • Ambos os locais de oração estão localizados sobre cruzamentos de água
  • O nível de energia aumenta assim que um se desloca em direção ao fundo do coro.

Figura 14: Mapeamento energetic do Convento de Reinacker

Falhas e Linhas de Hi-energia

Já falámos sobre o uso de falhas na localização de lugares sagrados ou de guerra, tais como em Kfar Nachum, acima. A Catedral de Notre Dame, em Paris, usou as tais falhas no esboço do seu chão.

Um Achado Interessante

Se alguém olhasse com atenção ao alinhamento das colunas (e quase todos não o fazemos), notávamos que os dois conjuntos de colunas na nave (hall principal) não estão alinhados. Ver figura 15 para notar a distorção. Podemos também ver nesta figura que as paredes não estão direitas.

 

Figura 15: Distorção no Alinhamento

Figura 16: Templo de Luxor, Egipto

A razção para este disalinhamento pode ser tirade do exemplo de Templo de Luxor, no Egipto (figura 16). Aí, os construtores tiveram em consideração a falha subterranean (linha castanha na figura) e a linha de hi-energia (linha dourada, na figura) ao lado da falha.

Todo o templo foi desenhado e construído à volta desta falha e linha de hi-energia. Daí o angulo exagerado no esboço do mesmo. Será que a falha debaixo de Notre Dame de Paris foi também a razão para os construtores esboçarem o edifício com o ângulo visto na figura 15? Nós acreditamos que sim.

Observe a figura 17

O pequeno ângulo tomado pela nave (frente) no Notre Dame, em relação ao coro (parte traseira), segue uma falha no subsolo, 25 cm de largura e cerca de 75 m de profundidade.
Há também uma teoria de que o diferente ângulo deve-se ao eixo da nave ser 26 graus, o que indica o nascer do sol em certas datas do ano e simboliza purificação e Transfiguração.
O eixo para o coro é de 23,5 graus, o ângulo de precessão para a rotação da Terra.
Estes são os factos.
Sem dúvida, os nossos antepassados não deixaram nada ao acaso. Cada parâmetro único foi baseado no raciocínio, lidando com os mundos físico ou espiritual.

figura 17: Pequeno ângulo no eixo

Encaminhamento da energia subterrânea

Tal como muitas catedrais, Notre Dame de Paris tem uma rede de rios subterrâneos que reúnem energia a partir da frente e dirigem para trás.
A Figura 18 reflete esta rede subterrânea, com a direção do fluxo e a profundidade indicada em vários pontos. No início, a profundidade no nártex é de apenas 14 metros, enquanto que, no centro da abside, a profundidade chega a 45 metros.
Em cada ponto, a profundidade aumenta, de forma a obter o fluxo adequado. A rede pode ser constituída por fluxos de água ou rio-cama, pedras dispostas para formar correntes.
A energia recebida do Cosmos, é recolhida pela forma do teto em cada corredor.
Os tetos em forma de copos de cabeça para baixo, recolhem a energia que é dirigido para baixo das colunas, em cada um dos seus cantos, para o chão e para a água subterrânea.
Observe a figura 19.

Figure 18: Underground network at Notre Dame of Paris

Conclusão:

figura 19: Teto e colunas

Edifícios em todo o mundo oferecem todas as provas necessárias para justificar a arquitetura não-visível. Nos exemplos dados acima, existem várias semelhanças, embora a construção tivesse sido realizada em diferentes períodos de tempo e em diferentes países. Parece que as gerações anteriores “sabiam” onde localizar edifícios religiosos, bem como habitações. Infelizmente, com o avanço da tecnologia e os tempos modernos, o homem tem varrido este precioso conhecimento; alguns de nós acusam qualquer pessoa que lide com este assunto como desequilibrada, já que há um certo medo ou apreensão quando se lida com o desconhecido e com o invisível. Assim, os edifícios de hoje são erguidas sem consideração energética para a terra em que vão ficar, ou para o que estabelecerá a seguir, e isso principalmente devido à falta de conhecimento sobre o assunto discutido neste artigo.